terça-feira, 5 de julho de 2011

Lembranças da minha história

Lembro-me de quando tinha uns 7 ou 8 anos, minha mãe que era psicóloga da 1ª. Turma de Psicologia de Belo Horizonte, aprendeu a fazer fuxico para ensinar a um grupo de pessoas carentes, confeccionando uma colcha de fuxicos com os fuxicos de todos. E com isso, ela acabou ensinando à mim e ao meu irmão mais novo (tinha uns 6 anos na época). Naquele tempo, há uns quase 35 anos, ninguém na cidade grande conhecia ou valorizava o fuxico. Era uma coisa de pessoas da roça, de interiorzão! Lembro-me de quando ficávamos nós três juntos, na hora de dormir, fuxicando debaixo das cobertas, na cama da minha mãe.

Nesse mesmo ano, nós três fizemos uma viagem por todo o Nordeste do Brasil e por fim fomos à Ubatuba. Ubatuba era uma cidadezinha ao redor de uma praça central. Ficamos hospedados na casa-pousada de uma grande amiga da minha mãe, dona da Pousada Pedra Azul. Essa “tia” me ensinou a fazer pulseirinhas de macramé em palha e miçangas. Era muito lindo e me apaixonei! Eu fazia as pulseiras e corria com a criançada da rua para vendê-las na pracinha da cidade. E com o dinheiro, compravámos picolés! Cada pulseirinha vendida era um picolé! A nossa felicidade era tão grande que as pessoas que passavam por lá não resistiam e iam comprando todas as pulseirinhas. Ficavam admiradas de saber que aquelas pulseirinhas de macramé, tão bem feitas, eram confeccionadas por mim que não passava de uma “muleca” de pé descalço, no meio da criançada. Aquilo me marcou muito! Recebia muitos elogios e com isso minha confiança foi crescendo.

Ao longo dos anos percebi que tudo que era feito com as mãos eu levava jeito e acabava fazendo bem feito! Vi que eu precisava escolher uma profissão que usaria a habilidade das mãos. E escolhi ser terapeuta corporal. Trabalhava com massagens terapêuticas. Fiz milhões de cursos na área e exerci durante 16 anos essa profissão. Ao ter meus filhos, vi que precisava mudar meu estilo de vida. Sou o tipo de mãe que quer estar sempre junto dos filhos e fazendo tudo junto. Resultado: mudei de profissão.






Escolhi o artesanato para que eu tivesse tempo flexível de trabalho, não mais estando vinculada às horas marcadas com clientes. No começo, não sabia exatamente qual o tipo de artesanato eu faria. Iniciei com reciclagem, inventando muitas coisas novas e sendo chamada para fazer aulas expositivas em escolas públicas. Depois, com a minha terceira gravidez, fiquei confeccionando umas mini-bonequinhas que criei em tecido de algodão e cabelos de miçangas.  Por fim, coloquei tudo nas mãos de Deus e pedi à Ele que me desse um trabalho novo que eu fosse gostar muito! Dentro de poucos dias, me veio uma forte inspiração de fazer bijuterias em biscuit, como nunca ninguém fez! Vi que desta vez eu iria me realizar plenamente!





Comecei a criar peças muito originais e exclusivas. E desenvolvi um estilo próprio. Não sou uma artesã que gosta de copiar o que vê. Não copio nem as minhas próprias peças! Cada peça que faço é única, não faço duas iguais. E isso garante um trabalho verdadeiramente personalizado e exclusivo ao cliente.

No início, repassava minhas peças para pessoas amigas venderem. Mas logo vi que eu era a que menos ganhava com isso. Daí fiquei sabendo do Elo7... e que achado!! Montei a minha loja virtual e coloquei minhas peças no destaque. Fiquei impressionada com o número de visitantes diários!!! São em média 600 visitas por dia!!! Às vezes até mais!! Isso para mim é a solução! Pois minha vida gira em função dos meus filhos e não tenho contato diário com muitas pessoas.
Estou muito satisfeita e otimista com as previsões vindouras.

Estou produzindo e acrescentando muitos novos modelos exclusivos de colares à loja Bouchardet Bijou. Não deixe de passar em minha loja e conhecê-los!
...As mães são mais importantes do que podemos imaginar, nos influenciando nas nossas escolhas de vida!

Raquel Bouchardet.
www.bouchardetbijou.elo7.com.br

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